terça-feira, 1 de junho de 2010

O Grande Homen

Ontem o grande homem nasceu de novo.
Sua forma antes era vazia, hoje ela é uniforme, uma uniformidade contínua, sem lacunas entre o ontem e o amanhã, somente vislumbrando o hoje e o agora.
o aprendiz do passado e observador do futuro se torna mestre, senhor do eu, buscando no aqui e agora uma forma de torna-se uno; uno com o momento presente, esquecendo as capas do passado e os sonhos do futuro.

Sou O que Sou

Deixo minha mente fluir por entre céu e terra
Buscando um simples toque do desejo.
desejo este tão sórdido que não erra,
são simples fumaças do cinzeiro que vejo e não vejo.

Amigo por que tal iluminação não quero?
sento e espero ansioso, vem-me um agouro.
Ventos brotam da minha alma a berros,
são nas cinzas que não vejo nada de novo.

Passei a clamar por ele, e ele me disse
"pobre alma morri no nascer de um sopro"
achei que tudo fosse sonho, e então quis,
os deleites em uma cama regados a gozo.

Nas igrejas do alvorecer de um povo,
encontro o pecado animal, somente.
e tudo vai terminar num ardido novo,
começando e acabando dentro da mente.

acabou, minha caminhada se foi.
Valquírias e Carontes encontrei
me disseram que sou o que sou,
e para sempre aqui e ali estarei.