Deixo minha mente fluir por entre céu e terra
Buscando um simples toque do desejo.
desejo este tão sórdido que não erra,
são simples fumaças do cinzeiro que vejo e não vejo.
Amigo por que tal iluminação não quero?
sento e espero ansioso, vem-me um agouro.
Ventos brotam da minha alma a berros,
são nas cinzas que não vejo nada de novo.
Passei a clamar por ele, e ele me disse
"pobre alma morri no nascer de um sopro"
achei que tudo fosse sonho, e então quis,
os deleites em uma cama regados a gozo.
Nas igrejas do alvorecer de um povo,
encontro o pecado animal, somente.
e tudo vai terminar num ardido novo,
começando e acabando dentro da mente.
acabou, minha caminhada se foi.
Valquírias e Carontes encontrei
me disseram que sou o que sou,
e para sempre aqui e ali estarei.
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